Cuidado com a mulher adultera - Provérbios 7

 Provérbios 7 faz uma séria advertência aos jovens para que tenham cuidado com as seduções da mulher adultera, porque os caminhos dela podem levar a ruína.

 

 O sábio Salomão nos aconselha a fazer da sabedoria, algo precioso em nossas vidas e nos aconselha a guardá-la como a um tesouro.

 

 Ele nos estimula a enxergar a vida como uma semeadura, devemos escolher o que vamos plantar e consequentemente colher, o entendimento e a sabedoria nos preservará do sofrimento e da angustia.

 

No capitulo 7 de Proverbios, ele usa o exemplo da mulher adultera, que em todo instante convida para relações sexuais ilícitas. Para isso usa o exemplo de um rapaz que foi arruinado por uma mulher adultera, algo comum nos dias de hoje e muito bem retratado na literatura moderna, com a prostituta como personagem principal, muitas das vezes tendo um aparente final feliz, com as suas conquistas comemorando os trunfos.

 

 Isso faz com que todos desejem participar desses cenarios, nos dias atuais essa apelo nos meios de comunicação e literatura acaba trazendo perversão e destruindo os jovens e as famílias, apresentando como se fosse algo normal traições, prostituições e luxurias.

 

  Salomão em Provérbios avisa: a mulher adultera é atrevida, autêntica, temam as armadilhas carnais, cuidem de manter distância da prostituição, das tentações que surge no dia a dia.

 

 Ele Salomão o profeta tenta advertir sobre os caminhos e a proximidade dos inimigos, sobre as armadilhas diárias, para não sermos ignorantes sobre a forma como opera as trevas, como jogam esse jogo de prostituição, como o diabo é astuto e devemos aumentar nossa vigilância, o fim é a morte.

 

Leia Provérbios 7:

 

1 Filho meu, guarda as minhas palavras, e esconde dentro de ti os meus mandamentos.

 

2 Guarda os meus mandamentos e vive; e a minha lei, como a menina dos teus olhos.

 

3 Ata-os aos teus dedos, escreve-os na tábua do teu coração.

 

4 Dize à sabedoria: Tu és minha irmã; e à prudência chama de tua parenta,

 

5 Para que elas te guardem da mulher alheia, da estranha que lisonjeia com as suas palavras.

 

6 Porque da janela da minha casa, olhando eu por minhas frestas,

 

7 Vi entre os simples, descobri entre os moços, um moço falto de juízo,

 

8 Que passava pela rua junto à sua esquina, e seguia o caminho da sua casa;

 

9 No crepúsculo, à tarde do dia, na tenebrosa noite e na escuridão.

 

10 E eis que uma mulher lhe saiu ao encontro com enfeites de prostituta, e astúcia de coração.

 

11 Estava alvoroçada e irrequieta; não paravam em sua casa os seus pés.

 

12 Foi para fora, depois pelas ruas, e ia espreitando por todos os cantos;

 

13 E chegou-se para ele e o beijou. Com face impudente lhe disse:

 

14 Sacrifícios pacíficos tenho comigo; hoje paguei os meus votos.

 

15 Por isto saí ao teu encontro a buscar diligentemente a tua face, e te achei.

 

16 Já cobri a minha cama com cobertas de tapeçaria, com obras lavradas, com linho fino do Egito.

 

17 Já perfumei o meu leito com mirra, aloés e canela.

 

18 Vem, saciemo-nos de amores até à manhã; alegremo-nos com amores.

 

19 Porque o marido não está em casa; foi fazer uma longa viagem;

 

20 Levou na sua mão um saquitel de dinheiro; voltará para casa só no dia marcado.

 

21 Assim, o seduziu com palavras muito suaves e o persuadiu com as lisonjas dos seus lábios.

 

22 E ele logo a segue, como o boi que vai para o matadouro, e como vai o insensato para o castigo das prisões;

 

23 Até que a flecha lhe atravesse o fígado; ou como a ave que se apressa para o laço, e não sabe que está armado contra a sua vida.

 

24 Agora pois, filhos, dai-me ouvidos, e estai atentos às palavras da minha boca.

 

25 Não se desvie para os caminhos dela o teu coração, e não te deixes perder nas suas veredas.

 

26 Porque a muitos feridos derrubou; e são muitíssimos os que por causa dela foram mortos.

 

27 A sua casa é caminho do inferno que desce para as câmaras da morte.